Qualidade do Ar Interior

As pessoas passam, em média, mais de 80% do seu tempo em espaços interiores. A indústria da construção está em constante evolução para uma construção mais sustentável.

Uma das causas da má qualidade do ar são os COVs (Compostos Orgânicos Voláteis), substâncias químicas provenientes dos próprios materiais construtivos, causando efeitos nocivos para a saúde.

Olhos irritados, espirros, fadiga, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, alergias, doenças respiratórias e até doenças cardíacas. O impacto do ar de baixa qualidade nas nossas casas, escolas e áreas de trabalho tornou-se uma preocupação mundial chamada "Síndrome do Edifício Doente".

 

PARA SABER MAIS SOBRE QUALIDADE DE AR INTERIOR VEJA ESTE VÍDEO:

Investe-se em materiais mais eficientes, edifícios mais herméticos e com sistemas de ventilação inovadores, que consideram a qualidade do ar interior como um fator determinante para garantir o conforto e o bem-estar das pessoas.   

Embora o conteúdo do COV não esteja contemplado em nenhuma normativa, existe um quadro regulamentar (UNE 171339) que permite certificar a qualidade do ar interior, e realizar uma análise das substâncias contaminantes do ar.

No contexto da construção dos últimos anos, e em grande parte por falta de normativa reguladora, a qualidade do ar interior tem passado completamente despercebida no processo de construção.  

Atualmente, a eficiência energética ganhou peso na definição de um edifício e, por sua vez, associou o isolamento e a hermeticidade como um conceito de perdas térmicas, embora a combinação de ambos, sem uma boa ventilação, possa causar um problema grave na qualidade do ar interior.

  • Organizações oficiais como a OMS estimam que as pessoas passam entre 75% a 90% do seu tempo em espaços interiores (trabalho, ginásio, casa, etc.). 
  • As mesmas fontes também indicam que o ar nestes espaços interiores é em média 2 a 7 vezes mais contaminado do que o ar exterior. 
  • O SED (Síndrome de Edifício Doente) pode ser definido como os sintomas derivados de fatores presentes no ambiente do edifício. A OMS diferencia dois tipos: os derivados de edifícios novos e que acabam por desaparecer com o tempo; e aqueles em que os sintomas persistem ao longo do tempo.

OS DESAFIOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

A Agência para a Proteção Ambiental (EPA) diz que pessoas muito jovens, idosas e vulneráveis com doenças cardiovasculares ou respiratórias são especialmente sensíveis à poluição do ar porque passam mais tempo em ambientes fechados.

O relatório da agência de dados YouGov e Velux® indica que um adulto normal respira cerca de 15.000 litros de ar por dia e que esse ar contém compostos orgânicos voláteis (COVs). "Os poluentes do ar interior aumentaram nas últimas décadas devido a fatores como o aumento do uso de materiais de construção sintéticos", diz a EPA.

O efeito é considerável. Um relatório da iniciativa Buildings 2030 afirma que a exposição ao ar interior de baixa qualidade levou a níveis decrescentes de produtividade no local de trabalho e ao aumento do absentismo devido a doenças, além de períodos de atenção reduzidos nas salas de aula. E o que é mais alarmante, a Organização Mundial da Saúde publicou números que revelam que 3,8 milhões de pessoas morrem a cada ano prematuramente devido a doenças atribuíveis à poluição do ar doméstico.

Um novo relatório do World Green Building Council, intitulado "Fazer o correto pelo planeta e pelas pessoas", publicado em abril de 2018, observa: "Os trabalhadores preferem e trabalham melhor em locais com muita luz natural, ar de boa qualidade e acesso a áreas verdes".

Muitos países, como Alemanha, França, Itália e Bélgica, estão a adotar regulamentos mais rígidos sobre COVs, enquanto alguns sistemas de classificação de construção sustentável, como BREEAM, LEED, WELL, DGNB e HQE, dão mais ênfase à qualidade do ar interior.

As nossas soluções com Ecose Technology em lã de vidro e lã de rocha são certificadas com o selo Eurofins Indoor Air Comfort Gold como "material excepcional", de acordo com a certificação para emissões de COV e qualidade do ar interior. Além disso, têm certificação A+ do selo francês em termos de emissões de COV e cumprem programas voluntários de certificação da qualidade do ar interior, como o programa Blue Angel alemão e o programa finlandês M1.

                                                            

Os COVs definem-se como compostos químicos que se volatilizam no ar à temperatura ambiente. Estes compostos podem ser emitidos naturalmente ou por atividades humanas, e estão presentes tanto em ambientes exteriores como interiores. Se nos concentramos em ambientes interiores, eles estão presentes em uma grande variedade de produtos de limpeza e sabonetes, materiais decorativos, móveis e produtos da construção como pinturas, vernizes, madeiras, etc.

Infelizmente, desconhece-se em profundidade os efeitos que têm nas pessoas, mas sabe-se que tem um efeito negativo para a saúde e podem provocar irritações, por exemplo. Especula-se que 25% são possivelmente cancerígenos, ainda que não existam estudos de longo prazo que o demonstrem. 

Lã de vidro e  Lã de rocha sem formaldehidos

O objetivo da Knauf Insulation sempre foi contribuir para o conforto e saúde dos edifícios e dos seus moradores por meio das nossas soluções.

Em 2009 lançámos a primeira linha de lã de vidro mineral incorporando a nossa tecnologia de ligantes biológicos da Ecose Technology. 10 anos depois, a lã de rocha mineral sem formaldeídos ou fenóis, à base de ligantes vegetais Ecose Technology, chega ao mercado português.